segunda-feira, 15 de junho de 2009

UMA CAIXINHA DE PRESENTE PARA VOCÊ.

Uma caixinha de presente

Quando a gente conhece pessoas e faz novas amizades, penso que deveríamos trocar umas caixinhas vedadas como presentes. Falo caixinha mas ela deve esticar e crescer de acordo com as suas idéias e imaginação, ou também poderá ficar intacta.
Imagina que neste momento eu lhe dou uma caixinha, ela está em suas mãos e você não vai abrir agora de imediato, abrir somente depois de um certo tempo, após imaginar o que eu coloquei dentro desta caixa, então, comece a imaginar o que eu coloquei dentro desta caixa exclusivamente para você, poderá ser muitas coisas ou poucas...
... Continua com sua imaginação e vai achando o que tem dentro desta caixa, de acordo com o meu jeito e o que achas de mim, ah! Tem uma coisinha, na caixa não tem objetos, nada material, dentro da caixa eu coloquei o que acredito ser do seu merecimento e você deve acreditar que eu coloquei mesmo e pensa no que eu seria capaz de lhe dar...
Será que a caixa está leve ou pesada?
O que poderá conter dentro desta caixa?
O que será que você merece, no meu ponto de vista?
Seria interessante que tivesse anotado todas as suas idéias que poderá está dentro da caixa, toda sua imaginação e quando abrir a caixa verás os meus desejos.
A caixa está bem amarrada, firme, deverá dá algum trabalho para abrir, pois o que tem dentro dela não deve sair com facilidade, é algo que todos almejam e buscam a cada instante, e ao abrir, cuidado para não deixar escapar, com calma, vai abrindo aos poucos e não esqueça do que você imaginou, vamos lá? Abriu, veja lá no fundo da caixa, no cantinho o que eu desejo, não são muitas coisas, mas uma só que você poderá conquistar o mundo, desejo a ti, SAÚDE, que seja estendida a toda família. Concluindo, nem tudo que imaginamos é o que as pessoas nos dá, porém quando o presente vem com sinceridade e verdadeiro, recebemos o que merecemos.
Tenha um bom dia!
Grande abraço!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

AS AVENTURAS DO REI MAURÃO




Cada um com o seu reinado reina como quiser. Nestas duas últimas semanas, saí do trono o qual me posto a semana toda, todas semanas de um mês e todos os meses do ano, “trabalhando”.

As riquezas podem ser pesadas, medidas e analisadas conforme a necessidade e a crença de cada ser, a minha vêm dos céus, nem sempre vem quando pedimos ou quando precisamos, mas vêm muitas vezes quando menos esperamos, as chuvas, riqueza divina de quem mora num sertão, região de águas escassas e homens de bons corações, sertão que produz um dos pratos prediletos dos brasileiros, o feijão, leguminosa de grande importância alimentar, ajuda fortalecer o sertanejo na fé e nas esperanças de dias farturentos.

Terra molhada, cheiro de mato, esterco fresco que indica gado alimentado, vacas paridas, cavalos prontos para lida, homens alegres, mulheres felizes, chaminés dos fogões trabalhando a todo calor, milho verde cozido, pamonha fresquinha da hora, melancia fria no meio de um roçado e um sol escaldante, porém uma sombra cobrindo por cima a terra argilosa, umidade protegendo com o seu frescor. Roça sem cerca, rancho a espera dos trabalhadores cansados, trabalhadores não, guerreiros, guerra pela sobrevivência. Erosão que faz lembrar que as chuvas foram fortes e carregadas; ervas daninhas cobrindo a estrada como se nunca houvera passado gente naquelas estradas, a força do solo fértil e de ph quase neutro, também capaz de segurar a umidade por muito mais tempo.

Fui, arrisquei colocar o carro que não propício às aventuras em lamaçais das estradas feito armadilhas, sempre em baixadas ou próximos as curvas, como se fosse sem saída, atolei sim, mas desistir não desistia, pois o prazer de vencer é bem maior.

Na outra semana passei por estradas com caprinos, cheguei numa cidadezinha a onde a vaca estava em sua entrada, dando a entender que ali prosperava a produção e fertilidade.

De volta ao trono, estou aqui escrevendo parte destas aventuras, entre o campo estrada de chão e o asfalto das cidades menores, me senti um rei de grande riqueza, não tem dinheiro que compra o prazer e a saúde de respirar um ar puro, não tem nada mais sábio que conhecer a origem de produtos que consumimos, não há guerra mais interessante a atravessar um atoleiro que exige garra e sabedoria, você vai pra um lado, os obstáculos te levam para outro, você pensa que vai, quando é parado e desliza impedindo a sua ida, entre se atirar na lama e vencer, somente o carro saiu sujo e consumiu um pouco a mais de combustível. Estou aqui com ar renovado, pronto para enfrentar outras batalhas. Obrigado pela atenção, se possível comente, critica, faça qualquer coisa, mas deixa o seu recado.

sábado, 28 de março de 2009

Irecê com carinho


A cidade que eu vejo dormir
é nesta hora que eu a abraço,
parece até que foi feita pra mim.
Sem os intrusos que se diz gente,
chega a enfear em sua frente,
enquanto pensa ser povo,
vejo-os bagaços.

Tenho ciumes de minha cidade sim,
ela me viu crescer,
não foi só assim pra mim,
como para os irmãos e amigos de infância,
eu ainda tenho na lembrança,
e hoje muita gente dizendo que é daqui,
posso até aceitar, mas vejo com desconfiança.

O amor que tenho por esta cidade,
não é mentira não, verdade!
quando eu era pequeno,
parece que ela me dava um tapinha na cabeça
dizendo cresce e apareça meu filho,
e com muita dignidade, sou filho desta cidade.
falar que é filho de Irecê, pra mim, é uma vaidade
só é, quem fez por merecer.

sábado, 14 de março de 2009

QUEM CAI NA REDE

Cuidado e canja não faz mal a ninguém, é bom prestar a atenção pois, já não precisa tomar tanto cuidado assim, já foi o tempo de quem cai na rede é peixe e ou se prendeu ao cair numa rede estará perdida, há redes que se propagam e, difundida uma presa exposta numa rede, pode ser valorizada, nem sempre quem é fisgado é prejudicado, com o ecoturismo a natureza agradece e o modismo então, vêm as leis da esperteza humana, peixe grande não é pra se comer, peixe grande é aquele que sustenta não só por uma refeição mas para um bom tempo e quissá uma vida.
Quase sempre estamos vendo personagens não muito conhecidos que caem na rede fazendo algo que desperta a atenção da população, cria-se um interesse coletivo em se pagar para ver algo que virou manchete, engorda o caixa de quem caiu, será que seria uma espécie de recompensa? Com a net então, virou uma vaquinha aonde tudo se aproveita, mesmo que seja para tirar o couro, mostrar pontas, tetas, ou cenas animalescas aonde os animais não têm senso do que se pode ou não, apesar de serem mais prudentes do que muitos seres racionais.
A mesma história vem se repetindo, num ambiente íntimo, tudo parece fechado entre quatro paredes, permissivo até filmagem e tudo vai se apagar quando for concluído... Não é que há ladrões espertos que sabem o que contém em filmagens de celulares e expõem na rede! Cai sem querer, ninguém sabe quem foi e o sucesso como sempre chega ao pico e daí uma aparição numa rede de TV, junta com a da net, faz a mídia, correm boatos, valoriza a imagem, cresce a pessoa, e aí está o $uce$$o em cifras mesmo. Quem cai na rede, é inteligente, fisgada por uma boa recompensa, quem sabe a rede me descobre e terás um grande Dourado, admirado e valorizado, saindo aqui dos interiores da Bahia para o mundo?
Obrigado pela atenção, se possível comente, critica, fala alguma coisa. Abraços.

terça-feira, 10 de março de 2009

PARECE QUE O MUNDO ENCOLHEU

O que está acontecendo com as pessoas? A gente está vivendo num mundo de estúrdia, tudo é motivo para quizila, falta de respeito para com o próximo, com os idosos, as crianças, as autoridades. Aonde estão encontrando este direito? E que direito! Sinto que as pessoas estão ousadas, não uma ousadia para produzir melhor, descobrir valores, prazeres, viver bem, saudável, em paz, mas a ousadia que eu vejo, é a ousadia do afronto, da avareza, da esperteza, da lei de Gerson (onde se leva vantagem em tudo), da covardia.

Enquanto os eletro-eletrônicos e outras mais descobertas se expandem, uma grande maioria da população está tresandando, veja o exemplo da TV de alta definição, parecia que o mundo iria melhorar na qualidade de vida e imagem das pessoas, não, melhorou a transmissão de uma imagem borrada, manchada, capaz de nos mostrar a violência ao vivo e em cores, cenas chocantes de uma novela real, será que com a facilidade de transmissão e de levar a notícia aumentou a violência ou a violência sempre existiu e a população só está vendo agora?

Que evolução é esta? A ciência evolui com a cura, e os homens, com a facilidade de apertar um gatilho ou usar uma faca, tira-se vidas constituídas com boa criação, educação, dignidade, trabalho e suor... Aonde está o erro e quem vai nos socorrer? Do litoral ao interior, das grandes metrópoles aos menores e pacatos lugarejos, já não se tem a paz que houvera tempos atrás. Apelar para religião? Buscar em Deus a proteção? E os nossos representantes estão se apresentando com Leis e aplicações das mesmas?

Se o mundo parece ter encolhido, ainda bem que existe a net que está expandindo o mundo de quem quer expor idéias e sentimentos, que os artigos expostos aqui sirvam para compartilhar as coisas boas que a vida ainda haverá de nos proporcionar e através deste meio possamos falar das coisas boas, falar de amor de paz.

terça-feira, 3 de março de 2009

ATÉ PARECE COISA FEITA

Dizem que o baiano acredita em "coisa feita", apesar de ser baiano nato, tem certas coisas que acontecem com a gente que deixa com a fé abalada, e fica uma dúvida tremenda entre porque acreditar em coisa feita e não acreditar, por quê?

Vejam só o que vem acontecendo comigo. Cheguei a pagar às últimas prestações de algumas aquisições que me comprometi no início do ano passado e quando parecia que iria respirar mais aliviado e ver sobrar uns trocados, vêm a crise americana que atingiu até a gente que nem falar inglês sabe, pega a gente de cheio, cai o movimento no comércio, a grana desaparece.

Até ai, eu tinha como ir passando, porém, não esperava que além disso pudesse eu, tomar prejuízos seguidamente com máquinas que utilizo no dia a dia.

Primeiro uma impressora laser color hp 2600 está aqui sem funcionar, depois, uma outra impressora epson não funciona e nem em minha cidade tem assistência técnica epson, também o notebook cai da pasta assim que coloquei no ombro, nunca deixei sem prendê-los com as cintas e fechar a maleta, não sei como e nem por que, neste dia aconteceu e por ultimo a minha câmara fotográfica, caiu e não quer funcionar.

Se não fosse tão cuidadoso e ciumento com o que é meu, se não utilizasse todos os dias e não tivesse tanta atenção, poderia até aceitar como falta de cuidado, mas, eis o mistério, a minha fé está abalada, as orações estão alheias, o meu anjo da guarda está de férias, eu não devo está orando para os meus inimigos ocultos, ou será coisa feita?

Como eu não sei a resposta e nem o porquê, vou continuar trabalhando me compromentendo e tentando cumprir as metas à mim determinadas.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

BUSCANDO A FELICIDADE

Veja um mundo de gente buscando encontrar a felicidade, observa que a felicidade mora em pessoas que não estão em busca e a encontra.

Imagina que a felicidade não está aonde busca e sim aonde se encontra, pessoas sempre em busca de coisa maior; como ser feliz no imaginário é ter algo maior que a pessoa em si, e fora do seu eu que estais acostumado a ser, na cor que queres, no peso desejas, na estrutura que fantasias... Quão exigente é o ego! Nem percebes que as exigências estão além do poder e podendo, quanto maior a facilidade de se conquistar, menor é a grandeza da conquista, fracassado fica o sentimento da busca num vazio cheio do nada.

A felicidade está guardada na caixinha aonde não cabe, o egoísmo, o orgulho, a falsidade, a cólera, tristeza, inveja, entre outras, por que toda felicidade está na grandeza de quem você é, na altura em que você se coloca, no amor que você pesa, a felicidade está em você.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

UMA BECO DE QUÊ

Numa dose rápida, eu vi pessoas caminhando vagarosamente; na calçada estreita havia uma valeta ao meio, entre os meios fios,um pé no passeio o outro na rua; pude ver gente se apertar para tomar uma dose que deteriora pessoas; homens trabalhadores; dose que embriaga o futuro e perde o prazer do presente.

A medida de uma dose para encorajar e trabalhar, é uma quantidade de branquinha que incha os pés, que enche o beco estreito e mal visto; é lá onde separa a praça do feijão que poderia alimentar, dos fracassados homens que se escondem num beco, os quais amparados por duas extremidades ao alcance das mãos trêmulas, sem força, se achando socorridos por duas paredes frias, testemunhando as quedas da covardia humana e a gota nos sangues das pernas que mancam.

Um beco, um bar apertado, um homem vazio, um mal afiado que enche a prateleira do botequim, banda de um limão azedo misturado numa dose que corta. Corta a força, a vitalidade, o ego, corta a moral.

O homem é varrido do ambiente e entregue ao beco. Um beco quente, um beco sujo, o beco que tem portas diversas, uma porta que aporta e dentro há um balcão limite, com uma moeda feito ficha, libera dose amarga para uma vida insossa.

Duvido que uma dose seja pouca ou muita, somadas são deprimentes. Vi grades com garrafas, um beco abarrotado de gente e uma porta deportar um volume humano, atrapalhando o beco, um homem se encontrava ouvindo uma voz sem o corpo físico, vulto monstruoso, valentia e covardia lado a lado, vi um homem que solicitava do dosa-dor, resumindo num balançar da cabeça de uma boca que balbuciava: _Coitado.

Gostaria de ver um dia neste beco, a passagem dos homens encurtando caminho de casa ao trabalho. A solução está num pingo de consciência de alguém do social, uma misturada de amor e carinho, dose que abre caminho para uma vida saudável, homens que é preciso serem tratados com igualdade, essa é a dose que falta na vida dos seres.

Medir homens como humanos, carentes desamparados, medir o ser pelo que pode ser, pertencer e não pela dose que ele tomou, embriagando autoridades cegas, incapazes de perceberem um beco tomado de cidadãos exclusos, famílias dispersas, criminalidade, aonde o s números das pesquisas superam aos medidos anteriormente.

Amigos da assistência, vejam no beco da pinga, uma gota que precisa ser trabalhada por vocês, dando esperança e dignidade àqueles coitados desviados do caminho promissor. A atenção poderá ser a dose da alegria dos miseráveis excluídos, pela força do hábito maldito, levando-os ao óbito.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

UM CHUTE NO SAC .

Sertanejo, é preciso ser forte, persistente, corajoso, valente e... Aceitar as imposições, as filas, as humilhações e... Calar-se, ficar imóvel numa fila interminável, cansativa.

Tenho certeza que um dia eu vou poder ver uma fila de pessoas que dirá não ao descaso, uma linha de gente firme em seus propósitos, um trilho que chegará finalmente a base do respeito com o cidadão trabalhador, onde as pessoas serão tratadas com dignidade.

Precisamos enxergar uma saída com urgência, a saída para melhorar as condições de vida de nosso povo, uma saída onde os governos terão obrigações de investir em melhorias e a gente julgar se foram bem aplicados ou não o erário.

Atualmente estamos assistindo pacificamente as filas que nos levam a resolver uma necessidade até mesmo dos órgãos governamentais, eles sempre dizem o que devemos fazer, o dia e a hora, jamais temos condições de dizer que este dia não é possível ou esta hora é imprópria.

Não podemos falar que temos compromissos importantes, ainda temos pessoas falando que é uma coisa ótima, essa coisa móvel de filas quilométricas parecendo imóveis, onde o tempo parece não passar.

Quando iremos despertar desta magia enfeitiçada, que pelos maus tratos damos graças a Deus? Quando descobriremos que somos muitos, somos vidas, somos seres humanos? Quanto tempo ainda vamos precisar para descobrir que somados somos força?

Será que ninguém percebe a sua capacidade de mudança? Será que ninguém percebe que “quem direito anda, direito tem”? Onde foi que erramos, que não somos beneficiados com o SAC Fixo?

Será que não foi naquele dia, o qual praticamos a cidadania e em poucos toques com o dedo, nos fáceis botões da máquina, a coisa ficou difícil? decidimos, confirmamos com o sinal verde para que abram os caminhos, e nos aparecem o vermelho do sinal fechado.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A GENTE TEM CARA DE QUÊ

Enquanto as coisas acontecem numa velocidade constante, a nossa região pára, fica estática.

Noutras regiões estão articulando as candidaturas para disputar o executivo e legislativo municipal, discutem projetos e metas, criticam os responsáveis pelo não cumprimento das promessas feitas em campanhas e reconhecem as realizadas, para o bem da população é assim que se deve fazer política, disputar obras e benfeitorias, etc.

Na região onde tudo fica para depois, depois de tudo e ainda quando vem, vêm a conta-gotas, a exemplo do Projeto Mirorós, Baixio de Irecê, obras com mais de trinta anos e ainda estão por concluir.

Toda época de eleições vêm os diversos projetos e promessas de dias melhores, já algum tempo venho batendo nesta tecla e não reagimos, estamos sempre pacientemente esperando por dias melhores.

Elegemos senhores e senhoras com projetos pessoais, só não sabemos eleger as nossas prioridades sociais, projetos coletivos para beneficiar toda microrregião de Irecê, por que o que me parece, que temos a cara de qualquer coisa e não temos a determinação de cidadãos e cidadãs que querem viver melhor, cobrando o retorno dos impostos que somos obrigados a pagar, como diz no próprio nome “imposto” e vivemos nesta nostalgia, entregando tudo a Deus e esquecendo de cobrar dos homens.

Reflitam qual a nossa cara.

Inicio! Start! Bereshi! Genesis.

Este é o primeiro texto do TPM-D.
Esta sigla deve ser assim entendida:

Texto
Padrão
Mauro
Dourado

Aqui você econtrará as refleções, letras e palavras deste nobre filho de Irecê.