domingo, 1 de fevereiro de 2009

UM CHUTE NO SAC .

Sertanejo, é preciso ser forte, persistente, corajoso, valente e... Aceitar as imposições, as filas, as humilhações e... Calar-se, ficar imóvel numa fila interminável, cansativa.

Tenho certeza que um dia eu vou poder ver uma fila de pessoas que dirá não ao descaso, uma linha de gente firme em seus propósitos, um trilho que chegará finalmente a base do respeito com o cidadão trabalhador, onde as pessoas serão tratadas com dignidade.

Precisamos enxergar uma saída com urgência, a saída para melhorar as condições de vida de nosso povo, uma saída onde os governos terão obrigações de investir em melhorias e a gente julgar se foram bem aplicados ou não o erário.

Atualmente estamos assistindo pacificamente as filas que nos levam a resolver uma necessidade até mesmo dos órgãos governamentais, eles sempre dizem o que devemos fazer, o dia e a hora, jamais temos condições de dizer que este dia não é possível ou esta hora é imprópria.

Não podemos falar que temos compromissos importantes, ainda temos pessoas falando que é uma coisa ótima, essa coisa móvel de filas quilométricas parecendo imóveis, onde o tempo parece não passar.

Quando iremos despertar desta magia enfeitiçada, que pelos maus tratos damos graças a Deus? Quando descobriremos que somos muitos, somos vidas, somos seres humanos? Quanto tempo ainda vamos precisar para descobrir que somados somos força?

Será que ninguém percebe a sua capacidade de mudança? Será que ninguém percebe que “quem direito anda, direito tem”? Onde foi que erramos, que não somos beneficiados com o SAC Fixo?

Será que não foi naquele dia, o qual praticamos a cidadania e em poucos toques com o dedo, nos fáceis botões da máquina, a coisa ficou difícil? decidimos, confirmamos com o sinal verde para que abram os caminhos, e nos aparecem o vermelho do sinal fechado.

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